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Armadilhas do bem: câmeras fotográficas registram mamíferos silvestres do Parque Estadual de Terra Ronca

Foto do escritor: PCMC BrasilPCMC Brasil

Atualizado: 17 de jan.


Indicadores de conservação do território, mamíferos silvestres do Cerrado, de grande porte, como a onça-parda e onça-pintada, foram registrados pelas dezenas de armadilhas fotográficas espalhadas pelo Parque Estadual de Terra Ronca, em Goiás. No total, 20 câmeras trap — armadilhas ecológicas — instaladas na primeira etapa do projeto “Detetives Ecológicos — PETeR”, qualificam a produção de dados ecológicos para um levantamento com mais de dez espécies presentes na fauna local.

O segundo maior felino das Américas, a onça-parda (Puma concolor), é o símbolo do projeto. “É a atriz principal, um animal muito especial, porque transita por diversos territórios: em áreas florestadas, desérticas ou com temperaturas baixas.  Isso faz com que a espécie tenha contato com diversas sociedades e tenha tantos nomes populares diferentes, como puma, onça-parda, suçuarana, onça-vermelha, onça-amarela e leão da montanha. São muitos nomes, tanto na língua espanhola e na portuguesa, quanto nas línguas nativas. Suçuarana é um nome em tupi, que está associado à cor da onça”, explica a pesquisadora técnica, Fernanda Cavalcanti de Azevedo, do Programa de Conservação de Mamíferos do Cerrado, vinculado a Universidade Federal de Catalão, que executa as pesquisas...



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